sábado, maio 31, 2008
Amy Winehouse | Rock in Rio | 30-05-2008

Chegou atrasada uns 40 minutos, mas o pior ainda estava para vir. Visivelmente embriagada e/ou sob efeito de drogas, Amy Winehouse mal se aguentava nos sapatos, tendo mesmo chegado a tropeçar a dada altura. Rouca, a sua notável capacidade vocal em disco transformou-se numa miragem ao vivo, para dizer o mínimo. Cada interpretação ameaçava não chegar ao fim e o espaço entre músicas foi marcado pela recorrente desorientação, com Amy a dirigir-se a outros membros da banda como se para perguntar (adivinhamos nós) o que cantar a seguir. Pelo meio muitos copos e várias palavras ao público, quase totalmente imperceptíveis. Durou pouco: 40 a 50 minutos depois de ter começado, Amy Winehouse deixou o palco e não voltou para encore. Entre a assistência o sentimento de completa desilusão era notório.
A cantora britânica era uma das estrelas do cartaz do festival Rock in Rio deste ano, sendo a primeira vez que actuou em Portugal. Estavam cerca de 90 000 pessoas no parque da Bela Vista e certamente uma parte significativa desse número estava lá para ver Amy Winehouse. Quem pagou bilhete deve ter chorado o dinheiro que gastou. Amy deu espectáculo sim, mas um triste espectáculo. Daqueles tão maus que merecem um lugar entre os piores concertos de sempre. É pena, porque ela em disco mostrara um nível diferente.

(As imagens no vídeo são da Sic Notícias e, até agora, foram o melhor que consegui encontrar no YouTube sobre o concerto de ontem)

posted by Anónimo @ 12:15 da tarde   13 comments
quarta-feira, maio 28, 2008
Cat Power | Coliseu dos Recreios | 26-05-2008

Chegou com atraso e introduzida por um longo instrumental de abertura. Cantou sobretudo canções do último disco, “Jukebox”, mas a sua voz poderosíssima provou como um álbum menor pode resultar muito melhor ao vivo. Acompanhada pela competente Dirty Delta Blues Band, Cat Power pode não ter dado um concerto insuperável – sentiu-se a falta de outros temas, de outros discos – mas conseguiu maravilhar na mesma. Irrequieta na presença mas forte nas interpretações a terminar em apoteose com Chan Marshall a percorrer as primeiras filhas da assistência e um longo (muito longo mesmo) agradecimento.

(Foto retirada do site da Blitz)
posted by Anónimo @ 1:00 da tarde   3 comments
terça-feira, maio 27, 2008
Sydney Pollack | 1934-2008
posted by not_alone @ 9:45 da manhã   2 comments
domingo, maio 25, 2008
Novo álbum de Aimee Mann

@#%&*! Smilers”, assim se chama o novo álbum da magnífica Aimee Mann, que pode ser adquirido já a partir de 3 de Junho. Entre o alinhamento contam-se “31 Today” e “Freeway”, que já conhecíamos do concerto que Aimee deu o ano passado em Portugal. As restantes 11 faixas confirmam outro trabalho sólido e que não desagradará aos apreciadores da artista.
posted by Anónimo @ 8:38 da tarde   1 comments
sábado, maio 24, 2008
Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal

Honestamente, não percebo o enchorrilho de criticas que têm caído sobre o último Indiana Jones. Não está à altura da primeira trilogia, é certo, mas caramba está bem longe do fracasso que todos teimam em sublinhar.

A saga Indiana Jones ocupa um lugar privilegiado no meu altar cinematográfico. Revi inúmeras vezes as três aventuras de Indiana Jones sempre como o mesmo entusiasmo, nunca escondendo, porém, a minha predilecção por A Última Cruzada. Como tal, recebi o anúncio do novo Indiana Jones, 19 anos depois, de forma eufórica. Afinal poder assistir a um filme da saga num ecrã de cinema seria com certeza uma experiência monumental. E a verdade é que para mim o filme não desilude. Obviamente que não tem o fulgor de tempos anteriores, mas ao assumirem o envelhecimento da personagem dificilmente teríamos um filme na mesma linhagem. A história é cativante e consegue pegar em algumas pontas soltas dos anteriores filmes e convergi-las numa história interessante e coerente com o comic relief a atingir momentos hilariantes. O final é por ventura o ponto mais discutível mas a mim não me chocou, bem pelo contrário.

Quanto às acusações de ser um videojogo não fazem para mim muito sentido, nem o sublinhar de um Spielberg em piloto automático. Temos mais cinema num minuto deste Indiana Jones que em sagas como A Múmia, o Tesouro Perdido ou outro qualquer filme realizado por Bay.

Eu gostei. Bastante. Temos um Harrison Ford em grande forma e com o mesmo carisma de sempre, um Spielberg a oferecer-nos grandes sequências de acção, um George Lucas, que apesar de cair no seu fetiche, entrega-nos uma bela história, uma Cate Blanchett irrepreensível, como sempre, uma Karen Allen com a mesma irreverência e determinação de tempos antigos, um John Williams e a sua banda-sonora que nos arrepua aos primeiros acordes e um Shia Labeouf com força suficiente para continuar a saga ao estilo do A última cruzada. Para vós não sei, mas para mim é o suficiente para ser um belo filme de entretenimento!



Ps – Só sou eu que acho o LaBeouf a incarnação humana do Tintim ?
posted by P.R @ 2:50 da tarde   1 comments
quinta-feira, maio 22, 2008
Amália Biopic


Provavelmente um dos mais ambiciosos projectos nacionais, com um orçamento estrondoso de 5 milhões de dólares (cerca de 300 000 €), o novo filme de Carlos Coelho da Silva (sim, o mesmo do Crime do Padre Amaro) vai contar a vida da maior cantora Portuguesa, Amália Rodrigues.

Previsto para estrear no inicio de 2009 e com um argumento do ex-jornalista Pedro Marta Santos, o projecto, que marca o início da Valentim de Carvalho Filmes, pretende retratar a vida da fadista desde a sua infância na pobreza até se tornar o maior ícone musical português.

O anúncio foi feito em Cannes e sabe-se ainda que a actriz escolhida para desempenhar Amália é Sandra Barata Belo. Uma estreante no grande ecrã, que pode ter aqui o papel de uma vida. Será que vamos ter a nossa própria Marion Coutillard?
posted by not_alone @ 1:13 da tarde   0 comments
quarta-feira, maio 21, 2008
Sensibilizar dói...


Que o diga Harrison Ford. A prol da ONG Conservation Internacional, da qual é um dos responsáveis, Indiana Jones dá o corpo ao manifesto para mostrar que "Lost There, Felt Here". Reparem bem na cara do senhor momento da verdade... É sem dúvida uma forma de sensibilização original e... dolorosa.
posted by P.R @ 11:13 da manhã   0 comments
terça-feira, maio 20, 2008
100 anos

Se este senhor fosse vivo faria hoje, dia 20 de Maio, nada mais nada menos que 100 anos. Para trás e para toda a eternidade fica uma carreira memorável digna apenas dos melhores do mundo. Filmes como Vertigo, Rear Window e It's a Wonderful Life demonstram bem o calibre de James Stewart, um actor enorme e de umas maiores estrelas que Hollywood ja criou.
posted by P.R @ 2:42 da tarde   1 comments
segunda-feira, maio 19, 2008
Festival Soundtrack!


Aqui está um conceito interessante. A música ligada ao cinema. Ok, nada de extraordinariamente novo, mas ainda assim é curiosa esta iniciativa que pretende realçar a importância da banda sonora num filme. Para além da estreia nacional de Once (vencedor do Oscar de melhor canção original, e filme que eu recomendo vivamente), o certame vai apresentar matinés de películas cuja bandas-sonoras se tornaram tão populares como o filme. Para além disso, Ena Pá 2000, Coldfinger e Linda Martini vão, não só animar as noites do festival como escolher os seus filmes favoritos. No final da noite, djs tomam conta do palco para garantir o resto da animação.

Preço dos bilhetes é de 10€, de 22 a 24 de Maio, na Fábrica do Braço de Prata.
Mais informações aqui!
posted by not_alone @ 7:35 da tarde   0 comments
Grande Momento | Arcade Fire | Neon Bible (Elevador)


A família Arcade Fire a provar porque são a banda mais talentosa dos últimos anos. E o conceito de música de elevador ganha todo um novo sentido.
posted by not_alone @ 12:31 da tarde   0 comments
domingo, maio 11, 2008
Grandes Momentos | Frank Sinatra | My Way



Depois de uma noite de alguma nostalgia, parece-me o momento perfeito para destacar este. O momento, a melodia ou as palavras, como preferirem. Uma música feliz mas que nunca deixa de ser melancólica. Tomara que no fim das nossas vidas também possamos dizer estas mesmas palavras - não necessariamente como Sinatra as cantou, mas à maneira de cada um.
posted by Ana Silva @ 4:24 da tarde   0 comments
sexta-feira, maio 09, 2008
Sondagem - Balanço
Com a reformulação do look do Take a Break decidimos acrescentar novos conteúdos. Um deles foi um espaço de sondagem que comecou exactamente por tentar perceber o impacto que a mudança visual teve junto dos nossos leitores. Um mês e pouco depois eis os resultados finais:




Felizmente, 51% das pessoas afirmam que gostam muito do novo look. O anterior aspecto do Take a Break era bastante forte e tínhamos algum receio que as pessoas não se identificassem com este rejuvenescimento, mas pelos vistos a mudança agradou à grande maioria. Porém, e como que a dar nos razão, cerca de 20% afirmam que gostavam mais do anterior.

Continuando a análise dos resultados, como terceira opção mais votada surgem aqueles que gostam “Mais ou Menos” do novo template seguido do “Detesto” com 6 votantes. É sempre impossível agradar a todos, mas ficamos contentes por aqueles que detestam a nova imagem serem uma minoria. Esperamos que com o tempo possam começar a gostar Se houve, no entanto, sentimento que esta mudança não causou foi certamente a indiferença. Apenas 1 votante.

Encerrada esta votação, passemos então para o novo desafio. Depois do Indie Lisboa, o que queremos saber é qual o vosso festival de cinema português preferido. Vejam na barra lateral as opções e votem. Daqui a algumas semanas faremos o balanço.


A equipa Take a Break

posted by P.R @ 5:29 da tarde   0 comments
quarta-feira, maio 07, 2008
Filme do mês | Abril
Ana Silva REC

O meu destaque do mês vai para o filme "REC", Um filme sem clichés (ou com muito poucos) onde houve momentos em que claramente faria "stop". Apesar de não ser «consumidora habitual» destes filmes, REC consegue ter momentos realmente arrepiantes e inesperados. Apesar do espaço restrito da acção, a história, a realização e os desempenhos estão, sem dúvida, à altura.

H. Youth without Youth

A escolha do meu filme do mês contemplou o regresso do grande Francis Ford Coppola, que nos traz com Youth Without Youth uma obra diferente mas simultaneamente com algumas rimas dentro da sua filmografia. É um filme emocionado, apaixonado, que experimenta e homenageia cinema de outros tempos. É um filme pessoal, passível de gerar reacções extremadas. A mim fascinou-me por inteiro. Uma obra para ver e depois rever e redescobrir.

not_alone Blade Runner

25 anos depois ainda é importante, ainda é actual, ainda faz qualquer fã de Harrison Ford, de Ficção Científica ou somente de bom cinema, vibrar. É sempre uma oportunidade a agarrar quando podemos rever grandes clássicos do cinema na grande tela. E confirma-se, a experiência é sempre mais intensa. Blade Runner podia ter efectivamente estreado este mês pela primeira vez e continuaria a ser uma das maiores obras de culto da 7ª arte.

Paulo We own the night

Tendo em consideração que Blade Runner é uma reposição e não uma estreia, prefiro chamar a atenção para essa belíssima estreia de Abril, o terceiro filme de James Gray, We Own the Night. Uma saga familiar de contornos clássicos, onde os dois lados da lei estão bastante bem delineados, e Bobby terá de escolher entre o bem e o mal. Entre a sua verdadeira família, e aquela que o tem vindo a acolher. Polícias, criminosos, bons momentos de acção e, sobretudo, excelentes interpretações por parte de um elenco bastante inspirado, são os pontos fortes desta realização segura, e com pormenores que a elevam acima da mediania. Uma das boas surpresas deste ano cinematográfico, que vale a pena destacar.

P.R. Blade Runner

Blade Runner não é, de facto, um estreia mas é impossível não o citar como filme do mês. Antes de entrar na sala de cinema nunca tinha visto nada sobre o filme. E ainda bem, pois desfrutar pela primeira vez de uma obra desta qualidade numa sala de cinema foi um daqueles prazeres cinematográficos que não se esquecerão. Blade Runner é a definição perfeita de uma obra-prima.

Duarte Nada a destacar


posted by P.R @ 5:09 da tarde   3 comments
sábado, maio 03, 2008
My Blueberry Nights

Wong Kar Wai continua a filmar como Wong Kar Wai. Não há mais ninguém que transmita tantos sentimentos e emoções na poesia de uma imagem, no suave encadeamento de um slow-motion ou na vertigem sonora de uma melodia. Pelo menos, não como ele. E é por isso que este "My Bluberry Nights" é cinema WKW em estado puro, simplesmente com a única diferença, desta vez, de ser comunicado a nós em língua inglesa. Porque de resto, é a mesma delicadamente amarga delícia de sempre. É uma marca registrada que se repete e repete, mas que sabe sempre tão bem e que nos aconchega o nosso apetite cinéfilo.
posted by The Stranger @ 8:48 da tarde   3 comments
 

takeabreak.mail@gmail.com
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